Em 2014 a classe AB vai crescer cerca de 40%, o dobro da classe C que crescerá apenas 20% no mesmo período. Esse foi um dos dados apresentados durante o 7º Seminário Internacional de Comportamento e Consumo promovido pelo Senai Cetiqt no Rio de Janeiro no último dia 17. O evento contou com uma série de palestras sobre a nova classe média, tendências de consumo pelo mundo, (des)economia criativa e a ocupação do espaço físico. Teve o apoio do Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira (Texbrasil) mantido pela Abit e Apex-Brasil.
Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e da FGV, apresentou a nova classe consumidora que está crescendo: a classe AB. A Classe A seriam as famílias com renda acima de 15 mil reais/mês e a Classe B em torno de 10 mil. Essa classe irá crescer quase 40% em 2014. No Brasil, as cidades que mais concentram consumidores AB são Niterói, São Caetano do Sul, Florianópolis, Vitória e Santos. No entanto, o lado do trabalho cresceu muito mais do que a do consumo. A renda melhorou (38%), mas o consumo evoluiu menos (22%). O nível de renda está crescendo mais nas camadas com menos instrução. O consumo se dá mais com bens para dentro de casa e menos serviços públicos. Porém, o Brasil é hoje o 18º país com maior índice de pessoas satisfeitas com a vida e, em cinco anos, será o primeiro no ranking mundial da felicidade. Isso prova que brasileiro é otimista e individualista. Acha que tudo vai se resolver não se preocupa muito com o amanhã.